Na ocasião do S. Valentin, deixo a mostra de um dos amores mais verdadeiros e mais puros que possam existir, o amor de mãe
Acariciaste o teu ventre levemente
Desejando sentir algo vivente
Eu retribuí com um pequeno gesto
Depois acalentaste-me com o teu sorriso terno
O teu sorrir de amor materno
No meu primeiro grito, no meu primeiro choro,
Mesmo depois da dor intensa,
Aconchegaste-me no teu colo,
Mataste-me a fome tenra
Com o teu leite morno.
Do teu corpo nasceu a minha vida
Ensinaste-me a gatinhar,
Depois, pouco a pouco a andar.
E por fim, os medos a enfrentar
Só por isso, de ti, o teu amor eu não posso esquecer
A única alma no mundo que me viu nascer
Sou parte de ti, tu és minha parte
Partilhamos coração, amor e arte
Cultivas compaixão, amor e verdade
Estás presa no meu coração
De lá jamais saíras!
Nem mesmo se partes antes de mim para o além,
Nunca deixarás de ser minha mãe!
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