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Para a minha melhor amiga Dalila Vale. Espero que seja do teu agrado coisa linda!

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Alma Gêmea Querida amiga, aqui estou, aqui me apresentei Para falar-te e este poema dedicar-te Muitas coisas a dizer e muito amor a transmitir Tanto tempo juntos, tanta partilha de sentimentos Tanta sinceridade… tão belos momentos! Tanta tristeza partilhada, tantos choros contidos Tanta alegria partilhada, tantos choros de rizos! Tanta ansia de pensar e de sentir… Caminhamos sempre juntos, mesmo estando distantes, Forjamos laços indestrutíveis, Viajamos por caminhos incertos e erramos. Mas não perdemos o rumo do destino, E graças ao nosso amor o bom caminho achamos. As almas gêmeas existem, somos nós! Sem fogos de paixão, Sem a ausência de um merecido perdão! Serás para sempre a minha amiga, Até ao último folego do meu ser Até que a morte me chame um dia Até que a minha existência deixe de existir E a terra a minha carne consumir. És flor juvenil de Primavera, És folha amarela que foge do vento de Outono, És estrela de ne

Uma pequena dedicatória às vítimas dos atentados ocorridos em Paris 13/011/2015

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Quando a Linha do Amor se Perde Quando a linha do amor se perde Tudo é possível para provocar atos de terror Ferir contundentemente, impunemente o inocente, Tarefa fácil parece, pela força impor Ideias, leis, obras… Imersas e presas na religião Desprovidas de sentido, vazias e inúteis que matam em vão! Que habilidade e agilidade de frentismo e de fúria, Que insensibilidade perante a existência, Que deslealdade pela liberdade abafada, Que oportunismo nauseabundo pela inocência humana Justificada pela crença louca, mas fugidia Que num ato repentino e louco se termina Roubando sonhos, alma e vida! Só resta lamentar e conter o choro Compreender o impossível e o inaceitável Viver com normalidade razoável Tentar dormir na inquietude, sereno E viver no temor, sem medo!

Certos ambientes, mesmo sendo deprimentes, são origem de inspiração. Este poema é um claro exemplo...

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Manhã imperfeita Manhã inconsistente, sem alma Manhã enevoada, deprimente Manhã de propícia criação, Que com um sorriso pálido parece dar-me a mão Manhã da névoa cerrada e do frio doentio Me trespassa carne osso e sentido Manhã que parece a morte trazer E todo corpo decompor Trazendo a alma envolta em dor Da janela te contemplo, manhã inerte Como se um sonho próximo e incoerente Me consumisse… Me cessasse lentamente o pensamento, Imergindo-me num terrificante pesadelo Que partindo da dor, se tornou imensamente belo! Ai manhã putrefacta que não tens dura! Foge do sol escaldante! Foge, desaparece, esconde-te, dissolve-te! Manhã que tudo e todos desagrada Perde-te no calor da minha algibeira Fruto maduro da minha inspiração, Mesmo sendo uma manhã imperfeita, Ela habitará para sempre o meu coração!

Vamos festejar halloween com um poema terrorífico?

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Halloween Noite, de negridão espessa, com a sua lua cheia, As corujas, os sapos e as salamandras me observam, As aranhas negras peludas e viscosas me rodeiam. A bruxa maldita, com a sua verruga peluda, feia No lume infernal a água turva fedorenta faz ferver Para a minha carne lentamente amolecer, Pedaço a pedaço saborear e os beiços sujos lamber Eu impotente… na minha jaula preta, gordurenta, enferrujada… A mil e sete chaves fechada. Me despeço de mim, com o folego abafado… Da minha alma, do meu ser, da minha carne tenra; E da criança pequenina que espera como eu, Quase ao meu lado, O fim lento e amargo, desesperante e malfadado, Na esperança última de alcançar o céu! Ela olha-me, com o olho de vidro quase negro, espesso Mostra-me a língua e os podres dentes E ri-se do meu desespero Já falta pouco, a água ferve! Já falta pouco, para que me Deus me leve! Já falta pouco e o meu corpo estremece! Tudo se interrompe, de repente. P

Homenagem a um amor já perdido, mas nunca esquecido...

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Quando te vi A minha mente não conhecia o teu rosto Apenas uma subtil silhueta negra do teu corpo E dentro do meu peito já cabia a tua alma Que vizinha do meu coração vagueava, Sem saber que próxima de ti se encontrava Escondida sem se esconder, perdida e mais tarde achada Som seco na porta da sala de aulas Surpresa! Coração acelerado! Mãos entrelaçadas, suadas Mistura de sentimentos - extasiado! O impossível materializou-se, mostrou-se e apoderou-se da minha razão. Era ele! O meu pensamento vagueou pelas hipóteses imaginárias de destino… Do milagre, da inexistente causalidade! Do amor imponente, obrigatório, impaciente e ansioso “Não pode ser coincidência”, pensamento de que me arrependo E que hoje é desprovido de senso. Que alegria, que esplendor, que perfeito amor! Como aperceber-me de que era tudo ilusão? Se o meu coração se sentia em ebulição? Vazio, ansioso e faminto De um amor, de uma ternura, para me habitar o peito Ans

Um cheirinho do meu próximo trabalho poético, dedicado ao meu primeiro amor... Espero que gostem

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Primeira Sensação Uma brisa pré outonal, um dia normal Ultimo ano, para ser grande e voar! Sonho de mudança, num dia para lembrar, Que o verão estava a acabar Perspetivas, objetivos e determinação Medo de fracassar, pensativo de uma possível deceção Ausência amorosa, virgindade do sentimento inexistente Serenidade na inocência do ausente Interrogações sobre um amanhã conflituoso… Sentado, sozinho, comigo, vago nos meus pensamentos Sentado, sentindo o ar fresco refrescante Olhando o horizonte, pensando no vazio do nada, na minha mente Quebrado por uma mancha negra que se aproximava…. E lentamente caminhava, com o seu silêncio e com a sua alma Comecei a sentir o meu coração batendo alegre A primeira sensação da minha vida, que não soube explicar A primeira vez que vi um sonho cair na minha mente E de ela como um fulgor se apoderar Se calhar um começo tímido, da significância de amar     Fixei a figura negra de longe, sentado e imóvel

Amores doentios que se podem transformar em obsessão... Este poema é uma visão negra dos primeiros amores de adolescente.

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Tanto de Nada Tantas horas perdidas, no mato do sofrimento, Tantos minutos impacientes afundado no lamento, Tanta confusão inexistente, tanto medo inconsciente! Tanta ilusão obrigatória, demeritória, inapropriada… Tanto tempo de espera inútil, tantos segundos…. Tantas lágrimas enxugadas em lençóis frios de amargura Tantas contemplações infinitas de gatafunhos Tanto ardor, meu deus… tanta dor… Que ilusão tão desesperante é vista agora! Que bom é voltar a ser consciente, alegre e vivo! Olhar para o céu e ver sol… Contemplar a nuvens e ver branco! Ver a tua fotografia e não tombar em pranto! Tantos anos de ausência inerte e morta Tanta demência, tanta obsessão… Tanto medo da inexistente paixão Tanto de tanto e tanto de nada!