Amores doentios que se podem transformar em obsessão... Este poema é uma visão negra dos primeiros amores de adolescente.

Tanto de Nada

Tantas horas perdidas, no mato do sofrimento,
Tantos minutos impacientes afundado no lamento,
Tanta confusão inexistente, tanto medo inconsciente!
Tanta ilusão obrigatória, demeritória, inapropriada…
Tanto tempo de espera inútil, tantos segundos….
Tantas lágrimas enxugadas em lençóis frios de amargura
Tantas contemplações infinitas de gatafunhos

Tanto ardor, meu deus… tanta dor…

Que ilusão tão desesperante é vista agora!
Que bom é voltar a ser consciente, alegre e vivo!
Olhar para o céu e ver sol…
Contemplar a nuvens e ver branco!
Ver a tua fotografia e não tombar em pranto!

Tantos anos de ausência inerte e morta
Tanta demência, tanta obsessão…
Tanto medo da inexistente paixão

Tanto de tanto e tanto de nada!





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