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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Um cheirinho do meu próximo trabalho poético, dedicado ao meu primeiro amor... Espero que gostem

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Primeira Sensação Uma brisa pré outonal, um dia normal Ultimo ano, para ser grande e voar! Sonho de mudança, num dia para lembrar, Que o verão estava a acabar Perspetivas, objetivos e determinação Medo de fracassar, pensativo de uma possível deceção Ausência amorosa, virgindade do sentimento inexistente Serenidade na inocência do ausente Interrogações sobre um amanhã conflituoso… Sentado, sozinho, comigo, vago nos meus pensamentos Sentado, sentindo o ar fresco refrescante Olhando o horizonte, pensando no vazio do nada, na minha mente Quebrado por uma mancha negra que se aproximava…. E lentamente caminhava, com o seu silêncio e com a sua alma Comecei a sentir o meu coração batendo alegre A primeira sensação da minha vida, que não soube explicar A primeira vez que vi um sonho cair na minha mente E de ela como um fulgor se apoderar Se calhar um começo tímido, da significância de amar     Fixei a figura negra de longe, sentado e imóvel

Amores doentios que se podem transformar em obsessão... Este poema é uma visão negra dos primeiros amores de adolescente.

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Tanto de Nada Tantas horas perdidas, no mato do sofrimento, Tantos minutos impacientes afundado no lamento, Tanta confusão inexistente, tanto medo inconsciente! Tanta ilusão obrigatória, demeritória, inapropriada… Tanto tempo de espera inútil, tantos segundos…. Tantas lágrimas enxugadas em lençóis frios de amargura Tantas contemplações infinitas de gatafunhos Tanto ardor, meu deus… tanta dor… Que ilusão tão desesperante é vista agora! Que bom é voltar a ser consciente, alegre e vivo! Olhar para o céu e ver sol… Contemplar a nuvens e ver branco! Ver a tua fotografia e não tombar em pranto! Tantos anos de ausência inerte e morta Tanta demência, tanta obsessão… Tanto medo da inexistente paixão Tanto de tanto e tanto de nada!