Um cheirinho do meu próximo trabalho poético, dedicado ao meu primeiro amor... Espero que gostem
Primeira Sensação
Uma brisa pré outonal, um dia normal
Ultimo ano, para ser grande e voar!
Sonho de mudança, num dia para lembrar,
Que o verão estava a acabar
Perspetivas, objetivos e determinação
Medo de fracassar, pensativo de uma possível deceção
Ausência amorosa, virgindade do sentimento inexistente
Serenidade na inocência do ausente
Interrogações sobre um amanhã conflituoso…
Sentado, sozinho, comigo, vago nos meus pensamentos
Sentado, sentindo o ar fresco refrescante
Olhando o horizonte, pensando no vazio do nada, na minha
mente
Quebrado por uma mancha negra que se aproximava….
E lentamente caminhava, com o seu silêncio e com a sua alma
Comecei a sentir o meu coração batendo alegre
A primeira sensação da minha vida, que não soube explicar
A primeira vez que vi um sonho cair na minha mente
E de ela como um fulgor se apoderar
Se calhar um começo tímido, da significância de amar
Fixei a figura negra de longe, sentado e imóvel
Movimentos perfeitos, feiticeiros…
Que arrebataram os meus sentidos
Que quebraram os meus objetivos perfeitos
E me imergiram em sonhos imaginários
Do que seria um dia, o meu amor primeiro!
Foi a primeira sensação!
Aquela em que me arrebataste o coração,
Sem quereres, sem que eu quisesse…
Tu não me viste, nem me sentiste,
Mas o meu coração deu-te a mão
Sem a tua permissão…
E tu caminhas-te lentamente, ingênuo e desapareceste…
“Serás tu o meu amor” ou “és tu o meu amor”, algo assim
pensei
Pensei assim, sem pensar…
Sem saber dos tempos tumultuosos que iria passar…
Sem imaginar o quanto um amor puro
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