Poema - Prisioneira

Bom dia, boa tarde ou boa noite, amigos.
Conforme prometido aqui vos deixo um poema que critica a escravagem da mulher, presente no mundo da religião Islâmica e outras, radicais.



Prisioneira



Por desgraça e desespero
Nasci num mundo, sem aconchego
Vim de minha mãe, para homens servir
Sem o direito de falar, nem de sentir

Taparam-me o corpo e a alma
Silenciaram-me com uma mordaça.
Espancaram-me a virgindade,
Acorrentaram-me, sem dizer uma palavra.
Casaram-me contra a vontade,
Obrigaram-me a amar, Violada!

O amor de deus foi interpretado,
Por Homens, que a seu favor, conspiravam.
Cercados pela ausência de amor,
Cercados pelo vácuo fátuo,
Onde decidiram decisões,
E à sua maneira, implementaram as suas pulsões!

Coberta de farrapos negros, aqui estou,
Num canto, carregada de crianças.
Como um objeto de decoração!
Finalidade de decoração e de procriação.
Presa em redes emaranhadas,
Que nunca serão quebradas.

Só na liberdade do sonho
Só na tolerância da imaginação
Me despojo da repressão
Mês despojo da violação,
Navegando num mar irreal…
Inventando um mundo,
No qual,
A Ele me torno igual!

Podes, em nome de deus, me desprezar
Podes, o meu corpo maltratar
E deixar, dos meus olhos,
Lágrimas de sangue jorrar!
Podes-me fustigar…
Tu… e o teu deus covarde!
Podes, com a dor, me abraçar
Podes tudo… sentes-te dono da verdade.
Mas nunca poderás alguma vez,
Cortar, torturar, maltratar:
O meu pensamento de amor e paz!












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