Meia Noite
Aqui vos trago mais um poema, desta vez dedicado à Meia Noite.
Meia
Noite
Busco palavras de amor, para te recordar,
Nenhuma parece transmitir o que desejo…
São poucas, insuficientes, a dor é recente…
Instalada e cravada ainda no meu peito…
A minha mente, ainda ao coração mente!
Tantas lembranças que me abarcam,
Tantos momentos de alegria passados,
Tanto carinho, tantos instantes relembrados,
Tantas lágrimas agora derramadas,
Momentos de angustiante ausência, em mim
instalados!
Meia noite, assim eras chamada,
Homenagem à tua pelagem negra,
Mística, carinhosa, amorosa…
Como o sorrir terno de uma fada
Desapareceste sem avisar, sem dar um sinal.
Contudo, permaneceste no meu coração.
Relembrar-te-ei, até que o meu espírito se
apague,
Acariciar-te-ei com o pensamento, nos momentos
de solidão.
Viverás sempre… num cantinho da minha alma,
Brincaremos como antes…
Assim serás relembrada.
Que a intensidade do meu amor,
Seja proporcional à tua felicidade no céu,
E que um dia, nos possamos encontrar
Para brincar,
Quando a minha vida se extinguir…
Para que em fim, para sempre,
Os dois, possamos existir!
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